As primeiras representações cartográficas de Arguim na Cartografia Medieval (I)
"E por ser cousa duvidosa [a terra que era alem do cabo de Bojador] e os homes se nom atreverem de ir mandou [o infante D. Henrique] lá bem xiiiij vezes atees que soube da parte da dicta terra e lhe trouveram dela per duas vezes huns xxxbiij mouros presos e mandou dela fazer carta de marear." (1)
Referência a carta de marear, ao que tudo indica feita entre 1434 e 1443.
Estamos diante a possibilidade de presença a bordo de indivíduos preparados para a realização de levantamentos cartográficos, eventualmente logo nas primeiras navegações ao Bojador e a sul do cabo, ainda durante a década de 30. É bom perguntar, por conseguinte, com que meios e com que homens se realizou tal trabalho?
É ainda razoável ponderarmos tratar-se esta carta que o infante mandou executar de um padrão náutico (com levantamentos, aferição e assentamentos) para derrotas na costa africana.
(1) Chanc. D. Afonso V, L. 24, fls. 61-61 v.
Místicos, L. 3, fl 278 v.
22 de Outubro de 1443
ANTT
Carta de privilégio ao infante D. Henrique, dando-lhe o exclusivo da navegação e comércio para lá do cabo Bojador, assim como licença para navegar e comerciar naquelas partes.
in: Portugaliae Monumenta Africana, Vol I. (1993) INCM, Lisboa.
Referência a carta de marear, ao que tudo indica feita entre 1434 e 1443.
Estamos diante a possibilidade de presença a bordo de indivíduos preparados para a realização de levantamentos cartográficos, eventualmente logo nas primeiras navegações ao Bojador e a sul do cabo, ainda durante a década de 30. É bom perguntar, por conseguinte, com que meios e com que homens se realizou tal trabalho?
É ainda razoável ponderarmos tratar-se esta carta que o infante mandou executar de um padrão náutico (com levantamentos, aferição e assentamentos) para derrotas na costa africana.
(1) Chanc. D. Afonso V, L. 24, fls. 61-61 v.
Místicos, L. 3, fl 278 v.
22 de Outubro de 1443
ANTT
Carta de privilégio ao infante D. Henrique, dando-lhe o exclusivo da navegação e comércio para lá do cabo Bojador, assim como licença para navegar e comerciar naquelas partes.
in: Portugaliae Monumenta Africana, Vol I. (1993) INCM, Lisboa.