Jacome
"(…) [I]sso mesmo mandou [o Infante D.Henrique] à ilha de Malhorca por um mestre Jacome, mestre de cartas de marear, na qual ilha primeiramente se fezeram as ditas cartas, e com muitas dadivas e merces ho ouve nestes Reynos, ho qual as ensinou a fazer áquelles de que os que em nosso tempo vivem, aprendéram."
Em o Esmeraldo de Situ Orbis (séc. XIV) de Duarte Pacheco Pereira (1460-1533).
"(…) [M]ándou vir da ilha de Mallorca um mestre Jacome, homem mui douto na arte de navegar, que fasia e instrumentos náuticos e que lhe custou muito pelo trazer a este reino para ensinar sua sciencia aos officiaes portuguezes d'aquela mes ter."
Em Décadas da Ásia (séc. XIV) de João de Barros (1496-1570).
Quem quer que tenha lido as Décadas e o Esmeraldo percebeu que o capítulo de João de Barros onde surge a sua citação ao "mestre Jacome" é transladado de Duarte Pacheco Pereira. Daí que as referências à "arte de navegar" de Jacome ou ao "fabrico de instrumentos náuticos" seja problemático. Se o segundo ponto é aceitável pela recorrência com que se faz notar nos cartógrafos maiorquinos, já o primeiro não passa sem levantar dúvidas, mas também curiosidades.
Em o Esmeraldo de Situ Orbis (séc. XIV) de Duarte Pacheco Pereira (1460-1533).
"(…) [M]ándou vir da ilha de Mallorca um mestre Jacome, homem mui douto na arte de navegar, que fasia e instrumentos náuticos e que lhe custou muito pelo trazer a este reino para ensinar sua sciencia aos officiaes portuguezes d'aquela mes ter."
Em Décadas da Ásia (séc. XIV) de João de Barros (1496-1570).
Quem quer que tenha lido as Décadas e o Esmeraldo percebeu que o capítulo de João de Barros onde surge a sua citação ao "mestre Jacome" é transladado de Duarte Pacheco Pereira. Daí que as referências à "arte de navegar" de Jacome ou ao "fabrico de instrumentos náuticos" seja problemático. Se o segundo ponto é aceitável pela recorrência com que se faz notar nos cartógrafos maiorquinos, já o primeiro não passa sem levantar dúvidas, mas também curiosidades.