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Uma Feitoria em Arguim

Quais as garantias que permitiram aos portugueses tomar iniciativa de fundar feitoria de tráficos em Arguim, a primeira feitoria portuguesa, num lugar remoto e aparentemente tão deserto?

O Golfo de Arguim

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O golfo de Arguim na cartografia holandesa do séc. XVIII, por Gerard van Keulen (1678-1726). Imagem original: Atlas of Mutual Heritage .

Agulha de marear

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Agulha de marear, circa 1700, de Johannes van Keulen  (1654-1715), cartógrafo holandês. Imagem original:  http://www.geheugenvannederland.nl/

Baía e ilha de Arguim

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A ilha de Arguim ao séc. XVIII. Cópia holandesa, por Franssen-Stuurman, a partir de cartografia francesa. Imagem original: Atlas of Mutual Heritage

Ilha de Arguim

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Golfo de Arguim Imagem original: NASA Ilha de Arguim. Em destaque a ponta onde se situava o castelo de Arguim. Imagem original: www.bing.com/maps Esporão onde se situava o castelo de Arguim. Imagem original: www.bing.com/maps Esporão onde se situava o castelo de Arguim. Imagem original: www.bing.com/maps Imagem original: Barry Lawrence Rudermans Antique Maps Inc.

Notas sobre a Feitoria e Castelo de Arguim

A história da Feitoria e Castelo de Arguim em meados do séc. XIX segundo Alexandre Magno de Castilho, Primeiro Tenente da Armada, Engenheiro Hidrógrafo do Ministério das Obras Públicas. "Em 1443 é que Nuno da Cunha e Gonçalo de Cintra, capitães de uma frota de poucas caravellas, descobriram a costa para S. de cabo Branco e a ilha de Arguim, onde, apesar da carranca da terra, fundaram, por conta da companhia dirigida pelo infante D.Henrique, um estabelecimento destinado a promover a troca de differentes mercadorias por negros, que os mouros traziam do interior, e por oiro de Tider. Pouco depois, em 1449, foi, por ordem do infante, Soeiro Mendes, fidalgo da casa de el-rei D. Affonso V, lançar os alicerces do castello de Arguim, o primeiro que erguemos n'aquellas conquistas para segurança do commercio e da navegação, e mais tarde foi destinada a receita para rendas da casa do infante D. João, depois rei segundo do seu nome." CASTILHO, A. (1866). Descrição e Roteiro da C

Apontamentos sobre as Viagens na primeira metade da década de 1440

1440 "Bem é que no ano de quarenta [1440] se armaram duas caravelas, a fim de irem àquela terra, mas porque houveram aqueecimentos [acontecimentos] contrários, não contamos mais de sua viagem." (Crónica da Guiné, cap. XI) Depois do interregno de 37-40, este é o primeiro gesto que se anota. 1441 Viagem de  Antão Gonçalves,   guarda roupa do Infante D.Henrique e capitão do pequeno navio. Nesta viagem temos conhecimento que seguiu  Afonso Guterres , moço de câmara do Infante e escrivão do navio. O destino da viagem seria aparentemente o Rio do Ouro. Sabemos que foi, pelo menos, até ao lugar que ficará conhecido como Porto Cavaleiro. Um segundo navio (uma caravela segundo Zurara) chega do Reino com  Nuno Tristão , cavaleiro da casa do Infante e capitão do navio. Aparentemente é neste segundo navio que seguem  Diogo Valadares , que depois foi alcaide-mór de Vila Franca e  Gonçalo de Sintra . Há registo ainda de um  Gomes Vinagre , moço de câmara do Infante. Antão Gonçalves é